É muito provável que ao comprar um protetor solar na farmácia para uso próprio ou para sua família você escolha aquele com preço mais atrativo ou embalagem convidativa. O problema é que sem saber você pode estar expondo sua pele e a de seus familiares a substâncias tóxicas ou a um produto ineficaz, que não criará qualquer barreira contra os raios solares.
A partir de um estudo, o Environmental Working Group (EWG) criou um guia de orientação sobre o que deve ser evitado quando o assunto é filtro solar.
- Produtos que contenham Oxibenzeno
Grande parte dos protetores solares do mercado americano contém oxibenzeno. Tal substância penetra na pele, potencializando reações alérgicas. É um potente químico que causa alterações endócrinas e lesões celulares.
Sabe-se que 97% dos americanos estão contaminados com oxibenzeno e as pesquisas têm aconselhado o não uso em crianças muito vulneráveis a alterações hormonais por produtos químicos.
- Protetores com vitamina A (retinil palmitato)
Tal resultado é reforçado pelos estudos do Programa Nacional de Toxicidade (NPT) que, em uma década de avaliação concluída em Janeiro de 2011, revelou que tanto o retinil palmitato quanto o ácido retinoico aceleram o desenvolvimento de lesões cancerosas e tumores.
Apesar disso, muitas campanhas cosméticas não retiraram esse ingrediente dos protetores solares e de outros produtos de pele e lábios.
- Proteção UVA inadequada
Tanto o UVA quanto o UVB podem causar bronzeamento e queimação, apesar de o UVB criar tal efeito mais rapidamente. O UVA, entretanto, penetra na pele mais profundamente que o UVB e pode ser um fator de risco maior em relação ao envelhecimento da pele, ao aparecimento de rugas e o desenvolvimento de um câncer de pele.
Como o UVA é mais lesivo e mais persistente durante todo o dia, usar um protetor solar que não o protege contra esse raio não trará qualquer benefício e causará agressões à saúde.
- Fator de Proteção Solar (FPS) muito alto ou forma de spray
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